EVENTOS PIBID-FAI

II FESTIVAL DIDÁTICO CULTURAL - 2016

Informações:

A Humanidade deixou de se constituir uma noção apenas biológica e deve ser, ao mesmo tempo, plenamente reconhecida em sua inclusão indissociável na biosfera; a Humanidade deixou de se constituir uma noção sem raízes: está enraizada em uma “Pátria”, a Terra, e a Terra é uma Pátria em perigo. A Humanidade deixou de constituir uma noção abstrata: é realidade vital, pois está, doravante, pela primeira vez, ameaçada de morte; a Humanidade deixou de constituir somente uma noção somente ideal, tornou-se uma comunidade do destino, e somente a consciência desta comunidade pode conduzi-la a uma comunidade de vida; daí a Humanidade é, daqui em diante, sobretudo, uma noção ética: é o que deve ser realizado por todos e em cada um. (Edgar Morin – Sete saberes necessários à Educação do Futuro, 1999, VIII, 3- O Destino planetário.)Os dois elementos acionadores da Didática e mais difíceis de serem harmonizados denominam-se princípio lúdico e princípio da incerteza, pois de sua harmonização depende o nascimento do princípio do conhecimento pertinente.Diante deste problema optamos por inserir estes dois elementos teóricos no Programa de Bolsas de Iniciação à Docência e torná-los mais ativos na interação Bolsista de Iniciação à Docência e o planejamento didático de unidades de ensino dentro do currículo escolar da Educação Básica. Projetamos, assim, oII FESTIVAL DIDÁTICO-CULTURAL, destinado ao processamento de ações onde a Criatividade esteve no foco principal tanto do aluno quanto do Bolsista.Considerando ser o conceito de Experimento imprescindível para tornar a sala de aula um Laboratório do conhecimento, encontramos na modelagem do II FESTIVAL, envolvendo as Escolas Municipais e Estaduais da Região de Adamantina e Tupã, uma oportunidade para ampliar os questionamentos sobre o valor da linguagem transdisciplinar, ainda pouco definida dentro da teoria da aprendizagem.Indo ao encontro dos objetivos nucleares da aprendizagem, o II FESTIVAL DIDÁTICO-CULTURAL procurou deixar o Bolsista de Iniciação à Docência livre para agir no acionamento da integração dos domínios afetivo e cognitivo dentro do processo de aprendizagem. Bem sabemos de sua complexidade e fomos ao planejamento e execução envolvidos pela expectativa de nos depararmos com o futuro educador encontrando na linguagem da Cultura um espaço epistemológico para lançar o Conhecimento!Nesta Revista registramos, mais uma vez,esta ação do PIBID-UNIFAI se tornando fundamental para definição do perfil de um PROGRAMA DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES. Nesta altura do desenvolvimento do Programa PIBID, visualizamos o êxito de uma proposta didática não encontrada em execução em nenhum Encontro Nacional desenvolvido por outras Instituições mantenedoras do PROGRAMA PIBID-CAPES.Deixamos de lado, mais uma vez, a sala de aula e procuramos por em evidência a ESCOLA e, ao mesmo tempo, inserir a FAMÍLIA, enquanto ponto nuclear para solidificação do papel da Criança e do Bolsista dentro da sociedade quando da socialização do conhecimento.Mais uma vez, portanto, o PIBID-UNIFAI demonstra ir alcançando sua maturidade teórica e prática ao filtrar suas ações e lutar pela melhoria da inserção do Bolsista de Iniciação à Docência no mercado educacional, levando para a sua memória de longo prazo realizações capazes de se perpetuarem em seu projeto de futuro.



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